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- 0.0.0.1 Assisti o filme recentemente e posso afirmar, com certeza, que o nome não faz jus a realidade. Os ditos “feios”são bonitos. São lindíssimos na verdade rsrs. No caso, acredito que o lance seja mesmo esse. Sobre o conceito do que ‘é beleza, e sobre o que é perfeição. No caso, fica bem nítida o quanto o natural é bem mais bonito do que o que é feito artificialmente, com tantos exageros. Porque nos cobramos? |Eu sempre me pergunto por que as pessoas se cobram tanto em relação à beleza e à necessidade de parecerem perfeitas. Parece que, a cada dia, a pressão aumenta. E, sem dúvida, as redes sociais têm uma grande parte nessa equação. Com tantos filtros disponíveis, é fácil modificar a própria imagem até atingir um padrão quase inatingível de perfeição. No entanto, é exatamente isso que me faz refletir: por que precisamos de tanta aprovação?
- 0.0.0.2 Nossos traumas Além disso, acredito que o desejo de parecer perfeito também está profundamente ligado ao medo de rejeição. Ao usarmos filtros, acabamos criando uma versão de nós mesmos que julgamos ser mais agradável, mais aceitável, mais “adequada” aos padrões impostos. E, ironicamente, quanto mais nos transformamos nessas imagens irreais, mais nos afastamos da nossa verdadeira identidade. A cobrança, assim, só aumenta.
- 0.0.0.3 Uma mentira No entanto, o que me intriga é que, ao mesmo tempo em que queremos ser vistos como perfeitos, sabemos que os filtros não mostram a realidade. Todos nós, de certa forma, temos consciência de que a beleza que vemos online é fabricada. Então, por que continuamos nos pressionando tanto? Talvez seja por causa da aprovação instantânea. Os likes e comentários positivos que recebemos quando parecemos “perfeitos” nos dão uma sensação momentânea de validação. Mas essa validação é temporária, o que nos empurra ainda mais para esse ciclo de cobrança e comparação. Enfim Concluindo, eu percebo que essa busca pela perfeição nas redes sociais cria uma armadilha difícil de escapar. Apesar de sabermos que os filtros distorcem a realidade, continuamos a usá-los, buscando uma aprovação que, na verdade, nunca nos satisfaz plenamente. E, assim, nos cobramos cada vez mais, tentando alcançar um ideal de beleza que não existe, enquanto nos distanciamos cada vez mais da aceitação de quem realmente somos.
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- 2 Introdução à história de Uglies (2024)
- 3 Desenvolvimento da produção
- 4 Reflexões e Conclusão
Assisti o filme recentemente e posso afirmar, com certeza, que o nome não faz jus a realidade.
Os ditos “feios”são bonitos. São lindíssimos na verdade rsrs.
No caso, acredito que o lance seja mesmo esse. Sobre o conceito do que ‘é beleza, e sobre o que é perfeição. No caso, fica bem nítida o quanto o natural é bem mais bonito do que o que é feito artificialmente, com tantos exageros.
Porque nos cobramos?
|Eu sempre me pergunto por que as pessoas se cobram tanto em relação à beleza e à necessidade de parecerem perfeitas. Parece que, a cada dia, a pressão aumenta. E, sem dúvida, as redes sociais têm uma grande parte nessa equação. Com tantos filtros disponíveis, é fácil modificar a própria imagem até atingir um padrão quase inatingível de perfeição. No entanto, é exatamente isso que me faz refletir: por que precisamos de tanta aprovação?
A comparação
Para começar, acho que vivemos em uma era onde a comparação está mais acessível do que nunca. Basta um deslizar de dedo para ver inúmeras fotos de pessoas com a “aparência ideal”, sem defeitos visíveis. Então, a partir do momento em que olhamos no espelho e não nos enxergamos daquela forma, a insegurança começa a surgir. Parece que existe uma necessidade constante de nos moldarmos a essas imagens perfeitas e polidas. Dessa maneira, os filtros se tornam uma espécie de escudo, escondendo as imperfeições que acreditamos não serem aceitas pelos outros.
Nossos traumas
Além disso, acredito que o desejo de parecer perfeito também está profundamente ligado ao medo de rejeição. Ao usarmos filtros, acabamos criando uma versão de nós mesmos que julgamos ser mais agradável, mais aceitável, mais “adequada” aos padrões impostos. E, ironicamente, quanto mais nos transformamos nessas imagens irreais, mais nos afastamos da nossa verdadeira identidade. A cobrança, assim, só aumenta.
Uma mentira
No entanto, o que me intriga é que, ao mesmo tempo em que queremos ser vistos como perfeitos, sabemos que os filtros não mostram a realidade. Todos nós, de certa forma, temos consciência de que a beleza que vemos online é fabricada. Então, por que continuamos nos pressionando tanto? Talvez seja por causa da aprovação instantânea. Os likes e comentários positivos que recebemos quando parecemos “perfeitos” nos dão uma sensação momentânea de validação. Mas essa validação é temporária, o que nos empurra ainda mais para esse ciclo de cobrança e comparação.
Enfim
Concluindo, eu percebo que essa busca pela perfeição nas redes sociais cria uma armadilha difícil de escapar. Apesar de sabermos que os filtros distorcem a realidade, continuamos a usá-los, buscando uma aprovação que, na verdade, nunca nos satisfaz plenamente. E, assim, nos cobramos cada vez mais, tentando alcançar um ideal de beleza que não existe, enquanto nos distanciamos cada vez mais da aceitação de quem realmente somos.
Introdução à história de Uglies (2024)
O filme Uglies (2024) é uma adaptação da famosa série de livros de Scott Westerfeld, ambientada em um futuro distópico onde a sociedade valoriza a perfeição física acima de tudo. A trama gira em torno de Tally Youngblood, uma jovem que está prestes a passar por uma cirurgia obrigatória ao completar 16 anos, que transformará sua aparência “feia” em uma beleza esteticamente padronizada, conforme as normas sociais.
No entanto, à medida que Tally se aproxima de sua cirurgia, ela começa a questionar os princípios dessa sociedade. O filme aborda temas profundos sobre identidade, conformidade e as consequências de uma busca excessiva pela perfeição. À primeira vista, Uglies pode parecer uma simples crítica à obsessão pela aparência, mas vai além, discutindo o controle governamental e a liberdade individual.
Desenvolvimento da produção
Durante o desenvolvimento do filme, houve grande expectativa por parte dos fãs do livro, já que a adaptação da trama para o cinema envolveu uma série de desafios. Uma das principais dificuldades foi traduzir a complexidade do universo distópico criado por Westerfeld para as telas. Assim, a equipe de produção precisou adaptar alguns elementos da narrativa para torná-la mais acessível ao grande público, sem perder a essência da obra original.
Além disso, os efeitos visuais desempenharam um papel crucial na criação das transformações físicas dos personagens. A cirurgia estética futurista, que transforma pessoas “feias” em “perfeitas”, foi retratada com bastante cuidado, reforçando o impacto visual e emocional dessas mudanças. Vale destacar que o elenco também foi escolhido de forma criteriosa, com atores capazes de transmitir a dualidade emocional entre a beleza externa e os conflitos internos.
Reflexões e Conclusão
No final, Uglies (2024) oferece ao público uma experiência cinematográfica envolvente, mas que também provoca reflexões sobre o preço da conformidade social. O filme nos faz refletir sobre o verdadeiro significado da beleza e os perigos de uma sociedade que padroniza seus cidadãos para manter a ordem. A jornada de Tally é uma representação clara de como a busca pela individualidade pode desafiar o status que é, ao mesmo tempo, revelar verdades desconfortáveis sobre o controle social.
Em conclusão, Uglies é mais do que uma simples história de ficção científica juvenil. Embora a trama seja empolgante e visualmente impressionante, o filme nos convida a pensar criticamente sobre as pressões sociais, a identidade e a liberdade de escolha em um mundo que exige perfeição.
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